Tradicional no Libanoo, a Igreja Maronita possui ritual próprio, diferente do rito litúrgico latino adotado pela esmagadora maioria dos católicos ocidentais. O rito oriental maronita, que pertence à tradição litúrgica de Antioquia, prevê a celebração da missa em língua aramaica e em língua siríaca.
Os maronitas tiveram vários de seus religiosos canonizados ou beatificados pela Igreja Católica, como São Maron (o fundador da Igreja Maronita), São Charbel, Santa Rafqa Pietra Choboq Ar-Rayès e, mais recentemente, São Nimatullah Kassab Al-Hardini.
Actualmente, existem cerca de 3 milhões de maronitas dispersos em todo o mundo (dos quais 1,4 milhões são ainda habitantes do Líbano, constituindo cerca de 35% da população deste país do Médio Oriente). Contudo, como para efeitos políticos o Líbano se rege pelos dados do recenseamento de 1932,
que dava os maronitas como principal comunidade, a Constituição prevê
que o cargo de Presidente da República esteja reservado a um maronita. O
actual é Michel Suleiman. Desde 1895, a Igreja Maronita possui um Vicariato Patriarcal em Jerusalém . A Igreja Maronita é governada por um Patriarca (o Patriarca Católico Maronita de Antioquia, sendo atualmente o Mar Bechara Boutros Raï), juntamente com o seu Sínodo, mas sempre sob a supervisão do Papa.
FONTE: Pt.wikipedia.org
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