O mês de agosto é o mês das vocações essencialmente comemorado pela
igreja. Todas as vocações religiosas são lembradas em suas
especificidades em cada domingo do mês. No 4º domingo de agosto, os
leigos são referenciados, dado a importância do desempenho desses
voluntários no trabalho da evangelização.
Vivenciei desde adolescente a vocação de servir no trabalho
voluntário de evangelizadora como catequista, e sei a importância dessa
vocação, tendo em vista que até hoje realizo atividades dentro da igreja
e me realizo na minha vocação de servir a Deus e ao próximo.
Por isso, falo com o meu coração e com a minha vivência, para
que as pessoas que atuam nessa missão, permaneçam e as que ainda não se
dedicam, experimentem o novo jeito de aproximação com Deus e com o
próximo.
Neste 4º domingo do mês vocacional, que se realiza em todo o
Brasil, celebramos a vocação dos cristãos leigos na igreja e na
sociedade. São homens e mulheres da igreja no coração do mundo, homens e
mulheres do mundo no coração da igreja.
O saudoso Papa João Paulo II, em sua exortação apostólica
“vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo”, diz que as novas
situações, tanto eclesiais como sociais, econômicas, políticas e
culturais, reclamam, hoje, com uma força toda particular, a ação dos
fiéis leigos.
“O nome de leigos, aqui, são compreendidos como todos os
cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso
aprovado na igreja”. (Lumen Gentium, 31). Embora o leigo não faça parte
da hierarquia, ele é um membro da Igreja Católica, em virtude de haver
recebido o sacramento do batismo. Assim, na igreja não se faz distinção
entre clerigo e leigo; todos são igualmente membros da sociedade fundada
por Jesus, com funções distintas.
Duas são as dimensões da vocação leiga: primeiramente, os
cristãos leigos são chamados a exercerem diversas ações na comunidade
eclesial e em diferentes formas de apostolado. Devem dar seu testemunho
de vida e assumir diversos ministérios e serviços na evangelização, na
catequese, na animação de comunidades, na liturgia, dentre outros. A
outra dimensão é a de atuar no mundo com a tarefa de ser fermento, sal e
luz, seja pelo testemunho, seja pela ação transformadora na construção
da sociedade justa e solidária, conforme os critérios evangélicos. Essa
missão específica deve ser vivenciada pelos cristãos leigos na política,
na realidade social, na economia, nos meios de comunicação, nos
sindicatos, no mundo do trabalho, na cultura, na família e em tantas
outras realidades.
Ao celebrar o Dia dos Cristãos Leigos queremos expressar nossa
mais profunda gratidão, por tantos homens e mulheres que, vivendo sua
fé, testemunham seu amor a Cristo e à Igreja, na dedicação de seu tempo a
serviço dos demais irmãos.
Por isso, é necessário que os leigos assumam com ardor a sua
missão evangelizadora, a fim de humanizar e transformar as estruturas e
as relações pela vivência e pelo testemunho do Evangelho em seus
ambientes de convivência.
O momento presente reclama a presença de um número maior de
cristãos leigos, adequadamente preparados, para responder aos desafios
da sociedade e do momento atual.
Parabéns aos catequistas e a todos que estão no serviço como membros efetivos do povo de Deus, que são Igreja.
FONTE: Dm.com.br
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